Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock)
é uma engenheira de médicos em sua primeira missão de ônibus espacial e
é acompanhada pelo astronauta veterano Matt Kowalsky (George Clooney), que está
no comando do ônibus espacial, em sua última missão. Durante uma caminhada
espacial, o ônibus espacial é quase destruído após colidir com um asteróide,
deixando Stone controlando o veículo e Kowalsky no espaço sideral, com oxigênio
limitado, e nenhuma comunicação do chão, forçando-os a confiar em si mesmos.
Gravity (no Brasil e
em Portugal, Gravidade) é um filme de ficção
científica estadunidense co-escrito, produzido, co-editado e dirigido
porAlfonso Cuarón. O filme é estrelado por Sandra
Bullock e George Clooney como dois astronautas sobreviventes em
uma estação espacialdanificada.
Gravity foi lançado em 4 de
outubro de 2013 nos Estados Unidos. No Brasil, sua estreia ocorreu exatamente
uma semana depois, no dia 11.
Um ensaio milionário sobre solidão,
fragilidade e autocontrole. Este é Gravidade (Gravity, 2013), novo filme do diretor
mexicano Alfonso Cuarón. A ficção científica se passa no espaço, na órbita
terrestre, a 600 quilômetros de altura. Nela, uma equipe de astronautas e
cientistas instala novas partes no telescópio Hubble quando chega o alerta: uma
nuvem de detritos está chegando em alta velocidade à sua posição. Em minutos,
toda a segurança da nave se vai - e restam apenas a Dra. Ryan Stone (Sandra
Bullock) e o comandante da missão, Matt Kowalsky (George Clooney), indefesos
vagando pelo espaço. Cuarón faz aqui o tipo de filme que costuma ser visto em
baixo orçamento: apenas dois personagens que precisam superar uma situação
insuperável. No entanto extrapola essa ideia - normalmente uma solução criativa
minimalista para uma verba apertada -, empregando-a de forma grandiloquente. E
tome visuais de tirar o fôlego (especialmente em 3D), explosões em gravidade
zero e longos e aflitivos planos sem cortes que passeiam de dentro para fora
dos capacetes dos personagens enquanto eles discutem sua situação. Gravidade é
um deleite técnico. A alternância entre som e silêncio amplifica o drama e a
trilha sonora aflitiva de Steven Price entra apenas em momentos cruciais. A
animação (o filme é quase que todo em computação gráfica) é perfeita e realista
e a tensão é absolutamente constante, já que não há momentos de respiro (ainda
que o filme encontre um hilário em Clooney, charmoso como nunca). E Bullock dá
um show como a astronauta novata que já perdeu tudo, mas que decide viver.
Esteta, Cuarón encontra no espaço e o controle milimétrico de seu set. Há cenas
de beleza intensa e grande significado, como os "renascimentos" da
Dra. Stone, especialmente o primeiro, em que a vemos pela primeira vez como
mulher, como humana, indefesa fora da casca protetora do uniforme de astronauta.
Nas lágrimas sem gravidade, Cuarón aprecia a beleza da fragilidade humana - e
sua tenacidade.
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